Nos últimos anos tem sido publicados muitos artigos com bom nível de evidência que suporta o uso da neurotoxina tipo A para o tratamento dos casos refratários tanto
da Bexiga Hiperativa idiopática quanto da Bexiga Neurogênica . Dessa forma, essa modalidade de tratamento já é considerada de terceira linha, e está indicada para os casos refratários, para os casos de intolerância ou efeitos adversos com o uso dos medicamentos antimuscarínicos e no tratamento das incontinências urinárias.
A Neurotoxina é produzida pela bactéria anaeróbia gram-positiva Clostridium botulinum que, uma vez injetada na bexiga através de cistoscopia, atua na junção neuromuscular inibindo a liberação do neurotransmissor acetilcolina, resultando no relaxamento do músculo detrusor.